Coronavírus

O coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa causada por um novo vírus que nunca havia sido identificado em humanos.
O vírus causa uma doença respiratória semelhante à gripe e tem sintomas como tosse, febre e, em casos mais graves, pneumonia. É possível se proteger ao lavar as mãos com frequência e evitar tocar no rosto.


TRANSMISSÃO
A principal forma de contágio do novo coronavírus é o contato com uma pessoa infectada, que transmite o vírus por meio de tosse, espirros, gotículas de saliva ou coriza.

Sintomas do coronavírus – febre: entenda o que é e quando se preocupar
Por Marcelo Valadares e Thais Matos, G1

Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que os sintomas mais comuns do novo coronavírus (Sars-Cov-2) são: febre, tosse e dificuldade de respirar. De acordo com a entidade, alguns pacientes podem ter dores, congestão nasal, coriza, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas, geralmente, são leves e evoluem gradualmente.
O Ministério da Saúde alerta que, em alguns casos da Covid-19, a febre pode não existir como sintoma. "Como, por exemplo, em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou que em algumas situações possam ter utilizado medicamento antitérmico", diz a pasta.
O G1 conversou com alguns especialistas para entender o que esses sintomas podem indicar.

O que é a febre?

Segundo o médico Jean Gorinchteyn, infectologista do Instituto Emílio Ribas, a febre é a elevação da temperatura do corpo – normalmente, ela fica acima de 37,8º. Mas há outros fatores que também determinam o estado febril (veja abaixo).
O "Guia de prática clínicas: Sinais e sintomas respiratórios – Tosse", do Conselho Federal de Farmácia (CFF), informa que a febre pode exercer uma função indispensável para auxiliar o corpo a combater uma série de infecções. De acordo com a publicação, as causas mais comuns são doenças inflamatórias e infecções.
O guia indica que, no momento da avaliação da temperatura de uma pessoa, os seguintes fatores devem ser observados e considerados:
  • temperatura interna normal do corpo fica entre 36,5 °C e 37,5 °C;
  • temperatura pode mudar, dependendo destes fatores – a parte do corpo em que a medição é feita; o tipo de instrumento usado para a medição; momento do dia em que a temperatura é aferida; e ambiente em que a pessoa se encontra (mais quente, mais frio, mais seco ou mais úmido).
  • idadesexo, realização de atividades físicas e ovulação podem influenciar na temperatura corporal.
O documento cita mitos em relação à febre – entre eles, está a noção de que a se trata de uma doença que precisa ser rapidamente combatida.
De acordo com o texto, "evidências contemporâneas apontam que hipertermia pode ser manifestação de defesa orgânica, não devendo ser prontamente atacada na ausência de comprometimento do estado geral do paciente".

Quando procurar o médico?

Segundo o CFF, a queixa de febre por um tempo superior a três dias e a recorrência de episódios febris – em um período maior de 6 meses – são situações de alerta para o encaminhamento do paciente ao médico.
O infectologista Jean Gorinchteyn, do Emílio Ribas, recomenda que a pessoa procure um médico caso a febre não melhore mesmo após o uso de medicações analgésicas.
"Quando a febre se mantém refratária, ou seja, não melhora mesmo com o uso dessas medicações analgésicas, isso deve, sim, fazer com que o paciente procure um profissional médico, para que ele possa descobrir qual a origem dessa febre", explica o infectologista.

O que pode amenizar a febre?

Segundo a OMS, o uso de medicamento pode ser acompanhado de algumas ações para ajudar a baixar a temperatura do corpo e a reduzir o desconforto decorrente da febre. 
Já a CFF recomenda, além do uso de medicamento, as seguintes ações:
  • banhos de esponja com água morna
  • banho de imersão em água morna
  • uso de mantas finas
  • utilizar roupas leves
  • não cobrir demais o paciente
  • manter o ambiente fresco
  • ingerir líquidos para evitar desidratação

Contraindicações

A CFF afirma diz que não se deve usar gelo em pontos específicos do corpo – como axilas, virilha e pescoço – ou aplicar álcool. Tais ações podem resultar em eventos adversos graves.
A entidade pontua ainda que se trata de mito a ideia de quefazer com que o paciente sue ajuda a melhorar a febre.
"Não se recomenda fazer isso [fazer o paciente suar]. Apesar de a transpiração ser um dos mecanismos de redução da temperatura corporal, a cobertura do corpo [com roupas, por exemplo] contribui para a elevação da temperatura corporal", diz o "Guia de prática clínicas: Sinais e sintomas respiratórios – Tosse", do CFF.

Grupos que devem ter mais atenção à febre

Segundo Cássio Ibiapina, pneumologista e professor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a febre é um sintoma que deve ter maior atenção nas crianças até seis anos e nos idosos.
"A febre acima de 39º já é considerada uma febre alta. Mas, mesmo temperaturas mais baixas, podem levar a crises convulsivas febris em crianças de até 6 anos de vida. Ao primeiro sinal de febre, toda criança de menos de 3 meses já deve ser levada ao médico. Ou ainda aqueles casos de crianças maiores com fraqueza associada – ou se a febre se torna mais persistente", diz o professor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG.
Ângela Rocha, chefe do setor de infectologia pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco, afirma que a temperatura acima de 38,5 é sempre é muito alta, mas que o principal fator é ser persistente. "Os pais vão perceber uma queda no estado geral da criança, acompanhada de recusa alimentar e da ingestão de líquidos."
O CFF pontua alguns dos casos de febre em que os pais de devem procurar o médico:
  • Crianças menores de dois meses com febre devem sempre ser avaliadas em hospital
  • Crianças que não tomaram vacina, entre 3 e 36 meses com febre maior ou igual a 39°C
  • Pacientes com menos de 6 meses de idade, com temperatura maior ou igual a 38ºC ou equivalente
  • Pacientes com mais de 6 meses de idade, com temperatura maior ou igual a 40ºC ou equivalente
  • Crianças que se recusam a ingerir qualquer líquido
  • Crianças muito sonolentas, irritadas ou sem agilidade de resposta para acordar
  • Crianças com vômitos e que não conseguem manter líquidos ingeridos
O guia da CFF, afirma que na gravidez a febre é um sintoma comum que pode estar relacionada a infecções ligadas as mudanças hormonais e anatômicas. E indicam que o uso de medicamentos na gestação e na amamentação deve ser criteriosamente avaliado pelo farmacêutico.


Dr. Drauzio Varela 
Os coronavírus não são uma novidade, nós já os conhecemos desde a década de 60. Mas uma mutação desse vírus provocou um surto no final de 2019, na China, e o número de casos vem aumentando ao redor do mundo. Até o momento, temos três casos suspeitos no Brasil, sendo todos de pessoas que estiveram na China. Dr. Drauzio comenta sobre o assunto e fala sobre as medidas que cada um deve tomar.

Sociedade Brasileira de Infectologia e Associação Médica Brasileira respondem as principais dúvidas sobre novos casos de infecção por coronavírus.

Atualizado em 19/03/2020.

O novo surto de infecções por coronavírus tem criado um alerta geral na população. Até o presente momento, foram confirmados mais de 4.600 casos, em 15 países, e o número de mortes chegou a 106. No Brasil, por enquanto, o Ministério da Saúde está acompanhando de perto os casos suspeitos [atualização: até o início de março, o Brasil contabilizava dois casos confirmados, ambos de pessoas que contraíram o vírus na Itália].
Nas redes sociais, fake news aparecem aos montes e assustam os mais desavisados. Pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), em conjunto com a Associação Médica Brasileira (AMB), elaborou um material para responder as principais dúvidas sobre coronavírus.
Os coronavírus (CoV) compõem uma grande família de vírus, conhecidos desde meados da década de 1960, que receberam esse nome devido às espículas na sua superfície, que lembram uma coroa (do inglês crown). Podem causar desde um resfriado comum até síndromes respiratórias graves, como a síndrome respiratória aguda grave (SARS, do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome) e a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS, do inglês Middle East Respiratory Syndrome). Os vírus foram denominados SARS-CoV e MERS-CoV, respectivamente.


 

O QUE É ESTE NOVO CORONAVÍRUS?


Trata-se de uma nova variante do coronavírus, denominada 2019-nCoV, até então não identificada em humanos. Até o aparecimento do 2019-nCoV, existiam apenas seis cepas conhecidas capazes de infectar humanos, incluindo o SARS-CoV e MERS-CoV. Recomendamos evitar os termos “nova gripe causada pelo coronavírus” porque gripe é uma infecção respiratória causada pelo vírus influenza.

COMO ESTE NOVO CORONAVÍRUS FOI IDENTIFICADO?


O novo coronavírus foi identificado em investigação epidemiológica e laboratorial, após a notificação de casos de pneumonia de causa desconhecida entre dezembro/2019 e janeiro/2020, diagnosticados inicialmente na cidade chinesa de Wuhan, capital da província de Hubei. Centenas de casos já foram detectados na China. Outros casos importados foram registrados na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Vietnã, Cingapura, Arábia Saudita e Estados Unidos da América; todos estiveram em Wuhan.
A origem ainda não está elucidada. Acredita-se que a fonte primária do vírus seja em um mercado de frutos do mar e animais vivos em Wuhan

OS CORONAVÍRUS PODEM SER TRANSMITIDOS DE ANIMAIS PARA HUMANOS?


Sim. Investigações detalhadas descobriram que o SARS-CoV foi transmitido de civetas (gatos selvagens) para humanos na China, em 2002, e o MERS-CoV de dromedários para humanos na Arábia Saudita, em 2012. Porém, existem vários coronavírus que causam infecção animal. Na maioria, infectam apenas uma espécie ou algumas espécies intimamente relacionadas, como morcegos, aves, porcos, macacos, gatos, cães e roedores, entre outros.

A TRANSMISSÃO DO CORONAVÍRUS ACONTECE ENTRE HUMANOS?


Sim. Alguns coronavírus são capazes de infectar humanos e podem ser transmitidos de pessoa a pessoa pelo ar (secreções aéreas do paciente infectado) ou por contato pessoal com secreções contaminadas. Porém, outros coronavírus não são transmitidos para humanos, sem que haja uma mutação. Na maior parte dos casos, a transmissão é limitada e se dá por contato próximo, ou seja, qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família; que tenha tido contato físico com o paciente; tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente.

HÁ TRANSMISSÃO SUSTENTADA DO NOVO CORONAVÍRUS?


Sim, em 11 de março a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que a disseminação do novo coronavírus configurava uma pandemia, e o Brasil faz parte dos países afetados.

QUAL É O PERÍODO DE INCUBAÇÃO DESTA NOVA VARIANTE DO CORONAVÍRUS?


Ainda não há uma informação exata. Presume-se que o tempo de exposição ao vírus e o início dos sintomas seja de até duas semanas.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE UMA PESSOA INFECTADA POR UM CORONAVÍRUS?

 ode variar desde casos assintomáticos, casos de infecções de vias aéreas superiores semelhante ao resfriado, até casos graves com pneumonia e insuficiência respiratória aguda, com dificuldade respiratória. Crianças de pouca idade, idosos e pacientes com baixa imunidade podem apresentar manifestações mais graves. No caso do 2019-nCov, ainda não há relato de infecção sintomática em crianças ou adolescentes.

COMO OCORRE O CONTÁGIO E QUAL É A GRAVIDADE DO NOVO CORONAVÍRUS?


Não se sabe até o momento. Alguns vírus de transmissão aérea são altamente contagiosos, como o sarampo, enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o 2019-nCoV é transmitido de pessoa para pessoa. Até que tenhamos esta informação mais acurada, recomenda-se que as precauções e isolamentos sejam adotados. Quanto à gravidade, devemos acompanhar a evolução da epidemia. Pelos dados iniciais publicados, a estimativa inicial é de que a letalidade seja em torno de 3% (26 mortes em 912 casos), inferior à do SARS-CoV e do MERS-CoV.

COMO É FEITA A CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DO NOVO CORONAVÍRUS?


Exames laboratoriais realizados por biologia molecular identificam o material genético do vírus em secreções respiratórias.
 Não há um medicamento específico. Indica-se repouso e ingestão de líquidos, além de medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. Nos casos de maior gravidade com pneumonia e insuficiência respiratória, suplemento de oxigênio e mesmo ventilação mecânica podem ser necessários.

COMO REDUZIR O RISCO DE INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS?


  • Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar;
  • Usar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar nas mucosas dos olhos;
  • Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Manter os ambientes bem ventilados;
  • Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

EXISTE UMA VACINA PARA O NOVO CORONAVÍRUS?


Como a doença é nova, não há vacina até o momento.

TOMEI A VACINA CONTRA A GRIPE. ESTOU PROTEGIDO CONTRA O NOVO CORONAVÍRUS?


Não. A vacina da gripe protege somente contra o vírus influenza.

ESTÃO CONTRAINDICADAS AS VIAGENS PARA A CHINA E PARA OS PAÍSES COM CASOS IMPORTADOS?


Com base nas informações atualmente disponíveis, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda viajar somente em caso de extrema necessidade. Devemos acompanhar as recomendações, que são dinâmicas e podem mudar de um dia para outro.

TEMOS CASOS DO NOVO CORONAVÍRUS NO BRASIL?

Sim, o Brasil ja registra também óbitos.

QUAL É A DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO?


Febre acompanhada de sintomas respiratórios, além de atender a uma das duas seguintes situações: ter viajado nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas para área de transmissão local (cidade de Wuhan) ou ter tido contato próximo com um caso suspeito ou confirmado. Febre pode não estar presente em casos de alguns pacientes, como idosos, imunocomprometidos ou que tenham utilizado antitérmicos.

QUAL É A ORIENTAÇÃO DIANTE DA DETECÇÃO DE UM CASO SUSPEITO?


Os casos suspeitos devem ser mantidos em isolamento enquanto houver sinais e sintomas clínicos. Paciente deve utilizar máscara cirúrgica a partir do momento da suspeita e ser mantido preferencialmente em quarto privativo. Profissionais da saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção). Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias, como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizada precaução por aerossóis, com uso de máscara profissional PFF2 (N95). Estas são as recomendações atuais do Ministério da Saúde.

*Respostas elaboradas pelos médicos infectologistas: Dr. Leonardo Weissmann, Dra. Tânia do Socorro Souza Chaves, Dr. Clóvis Arns da Cunha e Dr. Alberto Chebabo.

O que  é  o  coronavírus?
Coronavírus é o nome de uma família de vírus. Eles circulam principalmente entre animais, como morcegos e roedores, mas passam a infectar também as pessoas quando a convivência é muito próxima e os vírus sofrem mutações.

Por G1

Coronavírus é o nome de uma família de vírus que têm uma estrutura em formato de coroa. Eles causam infecções respiratórias e já provocaram outras doenças. Em geral, eles circulam apenas entre animais como morcegos e roedores, mas passam a infectar também as pessoas quando a convivência é muito próxima e os vírus sofrem mutações espontâneas e aleatórias.
O novo coronavírus que começou a circular na China no ano passado ganhou o nome temporário de 2019 n-Cov e depois o oficial de SARS-CoV-2, uma sigla para o nome completo em inglês "severe acute respiratory syndrome coronavirus 2" .
A família coronavírus é conhecida desde 1960. Outras doenças provocadas por este tipo de vírus são a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers).
Em 2002 e 2003, o coronavírus da Sars, Síndrome da Deficiência Respiratória Aguda Grave, infectou pessoas em 26 países do mundo. A suspeita é que a transmissão da doença começou por morcegos.
Em 2012, um outro coronavírus, o Mers, foi descoberto. Por circular principalmente no Oriente Médio, especialistas suspeitam que, depois de uma mutação, ele pulou dos dromedários para as pessoas.
Além deles, há o Alpha coronavírus 229E e NL63 e o Beta coronavírus OC43 e HKU1.
A doença causada pelo novo coronavírus recebeu o nome de Covid-19. Ela foi descoberto no final de dezembro de 2019, na China. A primeira morte foi registrada no dia 9 de janeiro.

Uma pesquisa feita com 44 mil pacientes aponta que 80% dos casos de Covid-19 são leves. A maior taxa de mortalidade (14,8% dos infectados) está entre as pessoas com mais de 80 anos. Pacientes com outras doenças, principalmente as cardiovasculares, também têm uma chance maior de ter a versão crítica da Covid-19.







O que é coronavírus? (COVID-19)

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. 
O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na 
China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. 
No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência
 do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, 
sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum
 do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus
 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.


O que você precisa saber e fazer.
Como prevenir o contágio:


  • Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel.

  • Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir.

  • Evite aglomerações se estiver doente.


  • Mantenha os ambientes bem ventilados.

  • Não compartilhe objetos pessoais.






















Fonte : https://coronavirus.saude.gov.br/




Os Decretos realizados em cada cidade estabelecem medidas temporárias de prevenção ao contágio e enfrentamento da emergência em Saúde Pública de importância internacional, decorrente do novo Coronavírus (SARS-Cov-2), causador da COVID-19.

Vamos respeitar! 


Precisamos nos adaptar as novas mudanças e cuidados que realmente a situação do país é séria e que o Covid-19 é uma pandemia e cabe a cada um de nós fazermos a nossa parte.
Considerando a classificação pela Organização Mundial de Saúde, no dia 11 de Março de 2020, como Pandemia do Novo Coronavírus.
Novas medidas de precaução estão sendo tomadas em nosso país.
As mudanças acontecem no país todo, em todos estados e cidades, nosso Presidente, nosso Governador e o Poder Executivo de nossa cidade tem tomadas medidas preventivas e realizado Decretos para trazendo decisões e recomendações para combater o avanço do Coronavírus.
Acho e suma importância os poderes em busca de um bem comum á todos.
As mudanças podem parecer bruscas, mas a pandemia está crescente e precisamos sim de muitas mudanças em várias áreas, a Higienização é uma das principais profilaxias,notamos que em muitos estados o governo retirou os ônibus de circulação e já em outros é obrigatório a Higienização dos ônibus (coletivos).
A proibição ou simples sugestão de não frequentar Shoppings, cinemas, eventos, centros esportivos e ainda temos suspensão de aulas e funcionamento de creches e por ai vão as recomendações.
assim como os ônibus são higienizados a cada ponto de parada , o Brasil vive uma nova realidade os Carrinhos de Supermercado são e devem ser higienizados.

A LEI Nº 13.486, DE 3 DE OUTUBRO DE 2017.

Altera o art. 8º da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), para dispor sobre os deveres do fornecedor de higienizar os equipamentos e utensílios utilizados no fornecimento de produtos ou serviços e de informar, quando for o caso, sobre o risco de contaminação.
Esta lei que obriga supermercados de todo o Brasil a manterem limpos os carrinhos e as cestas de compras.
Uma lei que entrou em vigor em todo o país diz que é de responsabilidade do comércio higienizar produtos e serviços oferecidos ao consumidor. Várias cidades já tinham adotado medidas parecidas.
As medidas podem parecer novidades como trabalhar em home office, diminuição da carga horária trabalhada, assim como em muitos países constatamos o fechamento de muitos etsabelecimentos.
Vamos ser cosncientes e levar a sérios os cuidados oferecidos a cada de um de nós e invés de criticar as atitudes de nossos governantes, vamos fazer nosso parte para que essa doença não proleifere ainda mais, tomando todo cuidado e precaução necessários.
Saiba mais .... sobre a Covid-19
A doença – O coronavírus pode causar infecção respiratória bem como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers). A doença causada pelo novo coronavírus foi batizada de Covid-19 e descoberta no final de 2019. O primeiro país a ter um caso registrado foi a China.
A doença pode ser transmitida pelo ar (vias respiratórias), por contato físico (beijo, abraço ou aperto de mão) ou contato com superfícies contaminadas (celulares, maçanetas, teclas, apoios de transporte público e etc). Os sintomas mais comuns a serem apresentados são: tosse, febre (acima de 37º), dores no corpo e nos casos mais graves insuficiência renal e dificuldade respiratória.
A melhor maneira de se prevenir é manter as mãos e as superfícies sempre higienizadas. Outra maneira importante de evitar a doença é não tocar os olhos, nariz e boca. Pessoas que já tiveram outras doenças podem apresentar casos mais graves se contraírem o novo coronavírus. O uso de máscaras é recomendado apenas para pacientes que tiveram o exame de Covid-19 confirmado ou para quem está em contato com alguém com sintomas de gripe.
A recomendação é que as pessoas que tiverem febre, dor no corpo e diarreia fiquem em casa. Esses sintomas podem ser controlados com paracetamol e dipirona. Os cidadãos só devem procurar o hospital em caso de febre persistente e dificuldades respiratórias.




Informativo: Vereador Aldeci Ribeiro Baianinho
O QUE É CORONAVÍRUS
A doença provocada pelo novo Coronavírus é oficialmente conhecida como COVID-19, sigla em inglês para “coronavirus disease 2019” (doença por coronavírus 2019, na tradução).

Vírus que causa doença respiratória pelo agente coronavírus, com casos recentes registrados na China e em outros países.

Quadro pode variar de leve a moderado, semelhante a uma gripe. Alguns casos podem ser mais graves, por exemplo, em pessoas que já possuem outras doenças. Nessas situaçōes, pode ocorrer síndrome respiratória aguda grave e complicações. Em casos extremos, pode levar a óbito.




Medidas de combate ao coronavírus. #GestãoTransparente #GovernoSP





NOTA OFICIAL DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SOBRE O COVID19
LEIA COM ATENÇÃO:
O Governo do Estado de São Paulo acaba de fazer uma coletiva transmitida pela TV Cultura e faz uma mudança drástica no estado pelo caso do Coronavírus veja quais são : A partir de agora estão suspensas aulas em todas as escolas Publicas e faculdades publicas, foi pedido ás escolas particulares, Faculdades particulares para que fechassem também. Foi determinado para que todos os Shoppings, Cinemas, teatros e casa de shows para que fossem fechado e grandes eventos cancelados a partir de hoje. Foi determinado todos os Funcionários públicos acima de 60 anos para que trabalhem em casa. Todos exames de mama que é aquela carreta que vai a todos municípios contra o câncer de mama foram cancelados. Pode durar até 5 meses essa epidemia e os próprios médicos da coletiva já deixaram registrado que vai ter perdas sim, mas já estão fazendo isso para que diminua o numero de mortes. Foi deliberado para que igrejas suspendam cultos e missas. Estão sendo contratado médicos e alongando os horários de funcionamento dos postos de Saúde em todas as cidades, inclusive a suspensão de férias na área da saúde. Se houver abuso de preço em partes dos produtos de higienização como álcool gel e máscara é para denunciar. Diminuição de transporte público. Proibição de auditórios na televisão. Proibido Viagens a não ser se for por extrema Urgência incluindo as internacionais, as fronteiras serão fechadas. A infecção pelo vírus Corona não causa um resfriado com o nariz pingando ou tosse com catarro, mas uma tosse seca: esta é a coisa mais fácil de se saber. O vírus não resiste ao calor e morre se exposto a temperaturas de 26 a 27 graus: portanto, consuma, frequentemente, bebidas quentes, como chá, chá de ervas e caldo durante o dia ou simplesmente água quente: líquidos quentes neutralizam o vírus e não é difícil de beber. Evite beber água gelada ou comer cubos de gelo ou neve para quem estiver nas montanhas principalmente crianças! Para quem pode fazê-lo, exponha-se ao sol:
1. A coroa do vírus é bastante grande (diâmetro de cerca de 400 a 500 nanômetros), portanto qualquer tipo de máscara pode detê-la: na vida normal, não são necessárias máscaras especiais.

Por outro lado, a situação é diferente para médicos e profissionais de saúde expostos a fortes cargas de vírus e que precisam usar equipamentos especiais.

Se uma pessoa infectada espirrar na sua frente, a três metros de distância, ela jogará o vírus no chão e impedirá que ele caia sobre você.

2. Quando o vírus é encontrado em superfícies metálicas, ele sobrevive por cerca de 12 horas. Portanto, quando tocar em superfícies metálicas, como puxadores, portas, eletrodomésticos, suportes em bondes, etc., lave bem as mãos e desinfecte-as cuidadosamente.
3. O vírus pode viver aninhado em roupas e tecidos por cerca de 6/12 horas. Detergentes normais podem matá-lo. Para roupas que não podem ser lavadas todos os dias, se você puder expô-las ao sol o vírus morrerá. Como se manifesta:
1. O vírus primeiro se instala na garganta, causando inflamação e sensação de garganta seca. Este sintoma pode durar 3/4 dias.
2. O vírus viaja através da umidade presente nas vias aéreas, desce para a traquéia e instala-se no pulmão, causando pneumonia. Esta etapa leva cerca de 5/6 dias.
3. A pneumonia ocorre com febre alta e dificuldade em respirar, não é acompanhada pelo frio clássico. Mas você pode ter a sensação de se afogar. Neste caso, entre em contato com seu médico imediatamente. Como você pode evitá-lo:
1. A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por contato direto, tocando tecidos ou materiais nos quais o vírus está presente: lavar as mãos com frequência é essencial. O vírus sobrevive apenas em suas mãos por cerca de dez minutos, mas em dez minutos muitas coisas podem acontecer: esfregar os olhos ou coçar o nariz, por exemplo, e permitir que o vírus entre na garganta. Portanto, para o seu próprio bem e para o bem dos outros, lave as mãos com muita frequência e desinfecte-as!
2. Você pode gargarejar com uma solução desinfetante que elimina ou minimiza a quantidade de vírus que pode entrar na sua garganta: ao fazê-lo, você o elimina antes que ele desça na traquéia e depois nos pulmões.
3. desinfete o teclado do PC e os telefones celulares.
O novo NCP do coronavírus pode não mostrar sinais de infecção por muitos dias, antes dos quais não se sabe se uma pessoa está infectada. Mas, quando você está com febre e/ou tosse e vai ao hospital, seus pulmões já estão com 50% de fibrose e é tarde demais!
Os especialistas de Taiwan sugerem fazer uma verificação simples que podemos fazer sozinhos todas as manhãs: respire fundo e prenda a respiração por mais de 10 segundos. Se você completá-la com sucesso, sem tossir, sem desconforto, uma sensação de opressão, etc., isto mostra que não há fibrose nos pulmões, indicando, essencialmente, nenhuma infecção. Em momentos tão críticos, faça essa verificação todas as manhãs em um ambiente com ar limpo! Estes são conselhos sérios e excelentes de médicos japoneses que tratam casos de COVID-19. Todos devem garantir que a boca e a garganta estejam úmidas, nunca SECA. Beba alguns goles de água pelo menos a cada 15 minutos. POR QUE? Mesmo que o vírus entre na sua boca, a água ou outros líquidos o varrerão pelo esôfago e pelo estômago. Uma vez no estômago, o ácido gástrico mata todo o vírus. Se você não beber água suficiente com mais regularidade, o vírus pode entrar em seus brônquios e pulmões, o que é muito perigoso.

CORONAVÍRUS: SEU EGOÍSMO PODE MATAR
Este texto foi publicado originalmente na newsletter do Intercept Brasil.
É UM CRIME gritar “fogo!” num teatro cheio. O resultado é criar um pânico em que pessoas inocentes – particularmente as mais vulneráveis – podem ser pisoteadas e mortas. Mas também deveria ser um crime gritar “está tudo ok, fiquem sentados e assistam à peça!” num teatro que está sendo consumido por chamas. As pessoas precisam saber do risco, levantar e caminhar com calma – mas rapidamente – para a saída.
Na pandemia de coronavírus que está se espalhando pelo mundo, estamos vendo respostas de todos os tipos. Sim, temos casos de pessoas irracionalmente empilhando papel higiênico. Mas, ao meu ver, a resposta ainda mais comum e perigosa é a negação do forte cheiro de fumaça que já podemos sentir. O teatro está, sim, em chamas.
O balanço entre pânico e inércia é difícil de acertar, pois nunca vivemos uma situação assim na era contemporânea. Mas o importante é que todo mundo reconheça: desta vez não é como nas últimas vezes. Não é dengue, nem H1N1, nem febre amarela, e precisamos estar dispostos a mudar radicalmente nossos modos de vida – e talvez até o jeito que pensamos sobre a sociedade em que vivemos. E a razão, provavelmente, não é para proteger a si mesmo, mas para ajudar a sociedade como um todo e as pessoas mais frágeis e expostas. É hora de pensar nos outros de fato.
Em momentos de crise, as fissuras sociais e o caráter de todos nós são acentuados. Vivemos em tempos de extremo capitalismo em que os Guedes, Temers e Trumps querem sucatear os serviços sociais e glorificar a privatização e o livre mercado – mas, concordando com eles ou não, o individualismo que é a base do nosso sistema socioeconômico já impregnou a consciência de todos nós. Vamos ter que repensar isso agora.
É socialmente irresponsável – uma negligência absurda – dizer e pensar “isso não vai me afetar”, “eu não vou mudar a minha vida por causa disso” ou “não faço parte de grupos de alto risco, então estou de boas”. É responsabilidade de todos levantar nossas vozes quando vemos esse tipo de discurso e corrigi-lo. Do mesmo jeito que ficar calado quando presenciamos racismo, sexismo, classismo e fascismo é compactuar com estes comportamentos, fechar os olhos para esse tipo de individualismo agora também é contribuir para sua existência.
Todo mundo que tem salário, trabalho que pode ser feito remotamente, que vive em uma casa confortável e carro é privilegiado.
Um exemplo horrível disso foi relatado na coluna do Lauro Jardim sobre o primeiro caso de transmissão local do novo coronavírus no Rio de Janeiro. Um “empresário” e sua esposa foram infectados e se colocaram em quarentena no seu apartamento em São Conrado, bairro de classe alta da zona sul. “A empregada do casal, cujo exame deu negativo, está trabalhando de avental, luvas e máscara”, revelou a coluna.
Este casal exigiu que a empregada arrisque a vida dela e de sua família para trabalhar num ambiente infectado, usando medidas de prevenção que não impedem a transmissão. Se eles próprios não estivessem doentes, você acha que aceitariam trabalhar em um ambiente cheio de pessoas infectadas? Ou isso só é aceitável para as pessoas que os servem? Se a empregada ou alguém que mora com ela estivesse doente, eles manteriam ela trabalhando? Deixariam seus filhos fazerem isso? Será que a empregada realmente pôde fazer uma escolha livre ou estava preocupada com a possibilidade de perder o emprego caso se recusasse a servir o casal doente?
Todo mundo que tem um salário, que tem uma poupança, que tem um trabalho que pode ser feito remotamente, que vive em uma casa que comporta confortavelmente seus moradores, que tem um carro para não precisar usar transporte público – essas pessoas são privilegiadas neste cenário. Não por acaso, provavelmente são os mais privilegiados na sociedade também.
Enquanto escrevo isso, 126 mil pessoas foram confirmadas com o novo coronavírus no mundo (e muito mais gente assintomática está andando nas ruas sem perceber que precisa de um teste), incluindo 151 casos no Brasil. O número por aqui vai aumentar dramaticamente nos próximos dias e a pressão no sistema de saúde também. O único método que temos para conter os estragos e as mortes é a conscientização e a pressão para que os líderes de governos, empresas e movimentos sociais façam de tudo para as pessoas ficarem em casa e reduzirem seu contato social – e isso é algo que todos nós podemos fazer.
Após o secretário de comunicação Fábio Wajngarten testar positivo para o novo coronavírus, foi muito correto que sua mulher retirasse seus filhos da escola e avisasse as outras mães do colégio. Por outro lado, foi extremamente irresponsável da parte de Bolsonaro, que viajou com Wajngarten e mais três pessoas que mostravam sintomas (como nós contamos aqui), parar em frente ao Palácio da Alvorada para apertar as mãos de apoiadores e tirar selfies com eles.
Mas, depois que a ficha caiu – quando bateu o medo de estar infectado –, Bolsonaro se submeteu a exames e fez sua live semanal no Facebook, ao lado do Ministro de Saúde, com máscaras e álcool em gel. Finalmente falou em medidas de prevenção de transmissão. Antes, o presidente havia se espelhado na negação de realidade do seu ídolo Donald Trump, chamando a reação ao novo coronavírus de “exagerada” e a pandemia de “uma fantasia”.
Mas o comportamento do Bolsonaro é o da maioria das pessoas, na verdade: ele prefere viver negando os fatos até que alguém próximo ou ele mesmo tenha contato com o vírus. O problema é que se todo mundo espera para ter contato com o vírus para tomar medidas preventivas, elas já não serão mais preventivas. Já era. Seria o equivalente a só começar a usar camisinha depois de ficar grávida.
A crise do coronavírus
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A crise do coronavírus
A Organização Mundial da Saúde declarou na sexta-feira que a Europa agora é o epicentro do vírus, e não a Ásia. Isso porque a China foi muito eficaz e organizada em suas medidas de contenção, e a Coreia do Sul também reagiu rapidamente para providenciar muitos testes e identificar casos logo, antes que a doença se espalhasse ainda mais. Japão, Taiwan, Singapura, Tailândia e Hong Kong foram ainda mais preparados.
Esses países asiáticos, devemos lembrar, foram muito afetados pela Síndrome Aguda Respiratória Grave, a Sars, em 2003. Por isso, se prepararam para a próxima crise. Em comparação, europeus e americanos estão sendo extremamente lentos na tomada de medidas percebidas como “drásticas”. Os governos não queriam assustar os mercados financeiros, e os indivíduos não queriam acreditar que esse problema os envolvia. Agora, todos estão correndo atrás de novos testes e fechando escritórios, escolas, espaços públicos e, em alguns casos, até cidades inteiras. Tudo isso só depois que perceberam que estavam perdendo o controle. Parece o mesmo erro do Brasil agora.
Uma boa reportagem do BuzzFeed News nos EUA explica, com jeito de anedota, que as pessoas mais velhas, muitas vezes, são as mais propensas a negar os riscos de adoecer e a se recusar a mudar seus hábitos, mesmo que sejam também quem corre mais risco. Isso, explica a matéria, pode acontecer porque elas não querem se enxergar como “velhas” – mas é a obrigação dos mais jovens abrir os olhos delas sem assustá-las.
Então, o que você pode fazer para combater o novo coronavírus?
1. Insista que sua empresa ou escola tome medidas para prevenir o contato social;
2. Pense e exija que essas medidas também protejam as pessoas mais expostas, como seguranças, faxineiros e prestadores de serviços terceirizados;
3. Pare de ir a eventos e espaços cheios;
4. Pratique boa higiene;
5. Fique em casa por até 14 dias se você teve contato com alguém suspeito de ter coronavírus ou se você tem sintomas;
6. Só vá para o hospital se tiver sintomas graves ou tiver tido contato com alguém infectado;
7. Pare de apertar a mão e dar beijos de cumprimento nas pessoas;
8. Corrija todo mundo ao seu redor que não fizer isso.
Mas qual é o efeito de tudo isso? O vírus vai se espalhar de qualquer forma, né? Vai, mas olha esse gráfico que mostra a taxa de mortalidade pelo surto de gripe espanhola de 1918 em duas cidades dos EUA. Saint Louis imediatamente fechou todos os espaços públicos após descobrir que a doença tinha chegado. Enquanto isso, a Filadélfia decidiu realizar uma grande festa de rua. Veja a diferença das taxas de mortalidade:
Gráfico: Proceedings of the National Academy of Sciences
O outro efeito é limitar a pressão sobre o sistema de saúde. Veja esse gráfico tuitado por Max Roser:
Numa cidade como a Filadélfia em 1918, o sistema simplesmente não conseguiu tratar todos os casos graves, porque, além de o número ser maior, eles chegaram como uma inundação, todos ao mesmo tempo. O mesmo vale para a situação de agora: mais pessoas podem morrer desnecessariamente por falta de atendimento se muitas ficarem doentes num mesmo período.
Estamos juntos nisso, goste você ou não. Isso significa que uma manifestação em memória de Marielle precisa ser (e foi) cancelada, assim como o ato pró-Bolsonaro (que também foi), porque o vírus pode começar se espalhando nesses eventos – e, depois, ele não reconhece lado político. Agora temos um inimigo maior em comum.
ANTES QUE VOCÊ SAIA… Quando Jair Bolsonaro foi eleito, sabíamos que seria preciso ampliar nossa cobertura, fazer reportagens ainda mais contundentes e financiar investigações mais profundas. Essa foi a missão que abraçamos com o objetivo de enfrentar esse período marcado por constantes ameaças à liberdade de imprensa e à democracia.
Para isso, fizemos um chamado aos nossos leitores e a resposta foi imediata. Se você acompanha a cobertura do TIB, sabe o que conseguimos publicar graças à incrível generosidade de mais de 11 mil apoiadores. Sem a ajuda deles não teríamos investigado o governo ou exposto a corrupção do judiciário. Quantas práticas ilegais, injustas e violentas permaneceriam ocultas sem o trabalho dos nossos jornalistas?
Este é um agradecimento à comunidade do Intercept Brasil e um convite para que você se junte a ela hoje. Seu apoio é muito importante neste momento crítico. Nós precisamos fazer ainda mais e prometemos não te decepcionar.
Fonte: 
https://theintercept.com/2020/03/14/coronavirus-salvar-vidas-bolsonaro-trump/?fbclid=IwAR1nIyf4w32vhxSNtXRZi_jQ6Xb1yDeEnCSnGiuCaFnqCPX0CB-_jx6CVyM




Sabão é muito melhor do que álcool em gel. Mas podemos usar os dois errado... 


Quando todo esse recolhimento passar e pudermos sair à vontade para abraçar apertado, dar muitos beijos, lotar salas de cinema e estádios, espremendo-nos onde bem desejarmos sem que isso ameace a vida do próximo, dizem que o mundo já não será mais o mesmo. E, pelo menos em um aspecto, faço votos de que ele realmente não volte a ser o que era. Se a covid-19 — doença causada pelo coronavírus que está acuando o mundo inteiro em casa — tiver legados positivos, um deles seria criar o hábito de lavar as mãos. Puxo pela memória uma pesquisa de 2015 realizada pelo Ibope Inteligência com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN) que, na ocasião, ouviu mais de 62 mil pessoas de 64 países. E a pergunta era simples: quem ali lavava as mãos com sabonete depois de usar o banheiro? Acreditando todos falaram a verdade, sem jogar a sujeira (e que sujeira!) por debaixo do tapete, um em cada quatro brasileiros dava a descarga e saía dissimuladamente como quem não enxergasse a pia. Ou passava aquela água sem-vergonha, só para fazer soar o barulho da torneira.
Se a criatura não entende a importância da limpeza em uma hora dessas, não é para termos esperança de que ensaboe as mãos ao chegar da rua, entre outras situações em que a medida seria bem-vinda. Mas hoje, ao lado do bom senso — que infelizmente não jorra da torneira —, lavar as mãos é a nossa principal arma contra o coronavírus. 
Talvez se pergunte: é verdade que álcool em gel não serviria para nada, como circulou por aí? Mentira deslavada, porque ele inativa o coronavírus. Mas tem gente deixando um frasco em cada cômodo com aquela mania de, vira-e-volta, espalhá-lo nas mãos. Bobagem. Se está curtindo a quarentena como ela deve ser — em casa —, melhor correr para a pia Como o coronavírus entra pelo cano Álcool ou sabão? Para entender o que um e outro faz, primeiro conheça de perto o inimigo que queremos mandar embora pelo ralo. Ele não tem mais do que 30 milionésimos de milímetro, é uma fitinha mixuruca de material genético — no caso, um  RNA —, envolvida por uma capa proteica que, por sua vez, está dentrode um envelope de moléculas de gordura. E tem a cara da sua família: é cheio de espículas pontiagudas que lhe conferem a aparência de uma coroa. Daí a pompa do nome..

Saiba mais:https://luciahelena.blogosfera.uol.com.br/2020/03/17/sabao-e-muito-melhor-do-que-alcool-em-gel-mas-podemos-usar-os-dois-errado/?fbclid=IwAR2wNk-o-9KvQIMNgqSA5KuFqbaeTH5jY-31-8etBWumGMEShE25tVPLdOU

Fantástico: https://globoplay.globo.com/v/8401335/?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar&fbclid=IwAR18FbdC4KlUxXpaixkok82qDiFjKI8bASIOeZX2hz0eRiEKr5hVz1nA56E


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