sexta-feira, 31 de janeiro de 2020


 Inclusão e Acessibilidade

Venho esclarecer que hoje como ocupo cargo de Vereador nesta cidade me preocupo com a causa da Inclusão e Acessibilidade e desta forma em meu mandato trabalhei, realizei uma Audiência Pública na Câmara Municipal com a Neuropediatra Drª Gisele Leal, Vereador de Lorena Fábio Matos e Responsáveis do Instituto CACAU em Lorena, convidei Drª Renata Flores Tibyriçá Defensora Pública do Estado, Coordenadora do Núcleo Especializado dos Direitos do Idoso e da Pessoa com Deficiência, que infelizmente não pode comparecer, mas gravou um vídeo exclusivo para a Audiência Pública.
Meu intuito foi de promover esclarecimento de dúvidas sobre o tema Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem: Desafios do Novo Século. Também sou autor de 06 Projetos de Lei, onde 04 deles são voltados para área da Inclusão: Psicopedagogos no âmbito escolar, Carrinhos de Supermercado Adaptados, Equoterapia, Carteirinhas de Identificação para TEA, que foi baseada na:

Altera a Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Lei Berenice Piana), e a Lei nº 9.265, de 12 de fevereiro de 1996, para instituir a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), e dá outras providências.

“Art. 3º-A. É criada a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), com vistas a garantir atenção integral, pronto atendimento e prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social.


Os Projetos de Lei de minha autoria, foram aprovados sempre estou solicitando ao Poder Executivo, já são Leis Municipais, mas ainda realmente não estão acontecendo.
Como vereador posso somente criar os Projetos não tenho autonomia para executar que aconteçam.
Mas falar, relatar sobre o questionamento realizado sobre a Postagem, pois meu nome está relacionado e venho com muito carinho me manifestar, sobre o que já pesquisei há algum tempo sobre o assunto, inclusive para criar meus projetos.
Primeiro ponto que gostaria de ressaltar os Tipos de CPAS existentes: Eles se diferenciam como CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPSi Infanto-juvenil e CAPSad, de acordo com os tipos de demanda dos usuários atendidos, da capacidade de atendimento e do tamanho.... O foco são usuários adultos com transtornos mentais graves e persistentes, transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas.
Para casos a serem trabalhados como Inclusão precisaria de um CAPS Infantil, eu como vereador já tentei descobrir como implantar um em nossa cidade, mas os parâmetros populacionais para a implantação destes serviços são definidos da seguinte forma:

Municípios até 20.000 habitantes - rede básica com ações de saúde mental
Municípios entre 20 a 70.000 habitantes - CAPS I e rede básica com ações de saúde mental
·         Municípios com mais de 70.000 a 200.000 habitantes - CAPS II, CAPSi, CAPS AD e rede básica com ações de saúde mental

Municípios com mais de 200.000 habitantes - CAPS II, CAPS III, CAPS AD, CAPSi, e rede básica com ações de saúde mental e capacitação do SAMU.
A composição da rede deve ser definida seguindo estes parâmetros mas também atendendo a realidade local. (Fonte de Pesquisa)
Infelizmente não me foi possível solicitar um CAPSi (infantil) para nossa cidade, devido ao número inferior de habitantes não ser compatível.

Segundo ponto: A Equipe Multidisciplinar para cuidados de Pessoas com Síndromes e Transtornos deverá ser uma equipe multidisciplinar com abordagem clínica, pedagógica, psicopedagógica, como psiquiatra ou neurologista infantil, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista, educador físico em alguns casos.

Terceiro ponto: Mediadores em Sala de Aula (Estagiários de Nível Superior em Pedagogia) se faz necessário claramente, sabemos da importância de um mediador será este profissional que irá atuar em parceira com o professor dentro de sala de aula.
Segundo informações que fui verificar a pedido de mães brevemente os estagiários iniciarão seus trabalhos.

SABEMOS dos Direitos e das Leis Estaduais e Federais que são disponibilizadas as pessoas com necessidades especiais, síndromes e transtornos, eu estando vereador posso criar Projetos de Leis para auxiliar as pessoas, mas não me cabe execução dos mesmos.
Estou á inteira disposição para contribuir da melhor maneira possível e pretendo entrar com um Projeto de Lei para incluir Equipe Multidisciplinar nas escolas.


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