quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Acessibilidade

Acessibilidade: exemplos de como o supermercado tem o poder (e o dever) de inclusão




“Caixa devagar” e carrinhos de compras projetados para deficientes mostram oportunidade dentro do supermercado
Fazer compras é uma tarefa rotineira para a maioria das pessoas. Quase automaticamente, o consumidor busca os produtos nas prateleiras, compara preços, coloca-os no carrinho de compras e parte para o caixa mais próximo. Entretanto, muitas pessoas têm dificuldades dentro dos estabelecimentos, já que nem sempre os mesmos estão prontos para atender deficientes ou portadores das diversas doenças incapacitantes.
Nosso blog traz hoje alguns exemplos de acessibilidade, que permitem um maior empoderamento conferido por empresas do varejo a determinados clientes.
Em meados de 2016, o caso de uma mãe que postou uma mensagem de dentro de uma rede de supermercados que costumava frequentar, teve uma repercussão muito grande. A mensagem mencionou o nome do supermercado e incluiu uma imagem de seu filho deficiente sentado em um carrinho de compras projetado para acomodá-lo. A postagem não só se tornou viral, como fez com que duas redes concorrentes dialogassem sobre a expansão da ideia.
Não se pode falar de empoderamento, sem levar em conta a responsabilidade social nos mais diversos sentidos. E, de maneira positiva, o cliente pode sentir este impacto, principalmente se as empresas propuserem soluções cada fez mais eficientes e inclusivas.
Segundo Mario Schioppa Neto, sócio-Diretor da Oppacart, empresa responsável pelo carrinho projetado para deficientes, “os clientes estão muito felizes em poder fazer parte de um movimento que impacta positivamente a sociedade”. Vale lembrar que a inovação foi lançada na APAS Show 2015.

Caixa lento na Escócia

O Alzheimer é uma doença que acomete 35,6 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo um dos maiores levantamentos realizados até hoje, feito pela Alzheimer’s Disease International (ADI). E, segundo este levantamento, a previsão é que o número de doentes chegue a 65,7 milhões em 2030 e a 115,4 milhões em 2050.

“Nós queremos que essas pessoas sintam que podem fazer suas compras em seu próprio ritmo dentro da nossa loja”
, disse Kerry Speed, a responsável pela unidade, à BBC. “Eu percebi que pessoas que têm doenças desse tipo podem se sentir pressionadas quando chegam ao caixa, e me ocorreu que a mesma coisa pode acontecer com outras também”, conclui.Pensando nisso, a rede de supermercados britânica Tesco, em Forres, na Escócia, resolveu se mobilizar e incluir nos serviços um caixa especial, pensando em “filas relaxadas”. A ideia consiste em atender pessoas com doenças degenerativas, como o Alzheimer, dando a elas uma oportunidade para continuar a exercer atividades que podem ajudar no tratamento deste tipo de doença.
Apesar de funcionar apenas duas vezes por semana, na parte da manhã, a iniciativa pode fazer a diferença para a comunidade. “É um projeto que ajudará estas pessoas a se sentirem seguras para continuar fazendo suas compras sozinhas em sua comunidade”, afirma Wendy Menzies, da Alzheimer Scotland.
Segundo Kerry, os primeiros feedbacks têm sido positivos. “É um gesto simples, mas esperamos que faça diferença.”
E o que você acha desses exemplos? Conhece outros? Pensou em adequar seu ponto de venda para incluir e empoderar diversidades? Deixe o seu comentário!

Todos Podem

Reconhecida mundialmente como a maior Feira supermercadista da atualidade, a APAS Show reúne toda a cadeia supermercadista do Brasil e do exterior, em um evento totalmente segmentado, com expositores de diversos países. Em 2017, o tema da APAS Show será “Empoderamento”.


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